"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."
Pablo Neruda
A dor de não ter-te, transpassa minha alma
Sangue escorrendo através da escuridão
Tua ausência me faz pisar caminhos espinhosos
Como que te procurando em vão
Tu entras pelas veredas do meu espírito
Deita-te sobre mim
Sinto teu hálito, tuas mãos
Percorro teus cabelos
Meus beijos afogam-se em teus lábios
Teu cheiro embriaga-me de prazer
Posso sentir o peso do seu corpo sobre o meu
Os sussuros quebram o silêncio da noite
Em volúpias e espamos da paixão, morro de prazeres
Como licores de amor, assim transborda meu desejo de ti
Prazer que só tu, escondido no recôndito d'alma
Pode dar-me
Quando acordo, tu ainda estás ali, não quer ir embora
Tua morada é meu peito e pra ele tu retornas
Sei que virás durante meu sono
E te amarei até o amanhecer
Tu serás sempre meu
Amo-te de eternidade à eternidade
"Os grandes só podem ser julgados pelo que são. Só os vulgares consentirão em atribuir sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência, serão 'escravos e prisioneiros' de suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que sua vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem." Hannah Arendt
domingo, 4 de julho de 2010
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