"Os grandes só podem ser julgados pelo que são. Só os vulgares consentirão em atribuir sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência, serão 'escravos e prisioneiros' de suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que sua vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem." Hannah Arendt
domingo, 30 de outubro de 2011
I-RACIONALE
Procurei razões no racional
Deparei-me com becos escuros
A luz não me conduzia a lugar algum
Encontrei você em meio aos meus devaneios
Amei-te como Dante...
Do negro hades até o branco paraíso
Lutei contra Lúcifer para não perder-te para morte
Lutei contra Deus para não te levares para a eternidade
Encontrei você e senti a dor do meu amor
Na i-racionalidade dos desvarios humanos
Na angústia de amar-te
Lembrei-me dos pregos de Cristo
Senti todos eles cravados em meu peito
Na i-racionalidade te vi em meus braços
Meus sôfregos beijos em seus lábios
Me levavam a canais iluminados
Em misto ao sofrimento de não tê-lo
Fui remetida pela i-racionalidade
Ao mundo orgásmico do teu corpo
Senti todo ele dentro de mim
Ele todo pertencia a mim
Já não tinha como perder-te
E minha i-racionalidade
Te aprisionou para sempre dentro de mim
Não encontrei na racionalidade
Motivos para o amor
O tamanho desejo de tê-lo
O medo de perdê-lo
E na minha i-racionalidade te mantenho aqui, bem aqui dentro de mim, meu amor.
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