‘A ralé é fundamentalmente um grupo no qual estão representados resíduos de todas as classes. É
isto que torna tão fácil confundir a ralé com o povo, o qual compreende todas
as camadas sociais. Enquanto o povo (...) luta por um sistema realmente
representativo, a ralé brada sempre pelo homem forte, pelo grande chefe. Porque a ralé odeia a
sociedade da qual é excluída e odeia o parlamento onde não está representada.
(ARENDT, Hannah. O sistema totalitário,
pg.55)
Lá vem ela, a bela meretriz! Seu olhar está
voltado para o poder. Seus passos caminham para o ‘calabouço’ ‘a/in moral, ao
qual está condenada pela determinação do seu caráter escravo. Seus amantes a
refutam, mas mesmo assim lá está ela, a implorar algumas horas de prazer onde o
cálice do gozo não é nada mais do que a satisfação de insignificantes caprichos
(peculiares às putas). A tão proclamada Democracia tem sido alvo constante do
crescimento dos filões da miséria. O tão
temido totalitarismo está travestido de rótulos dos programas
assistencialistas. Paira no ar um certo ar de benevolência, de um governo
voltado para as causas dos desfavorecidos sociais. O atual 'despreendimento' governamental, é algo de fazer inveja à Madre Teresa de Calcutá (se viva estivesse). É comovente a solidariedade 'humana' dos 'pátrios hermanos' do andar de cima. Programas simpáticos, acolhedores
benefícios os quais submetem a ralé (termo utilizado por Hannah Arendt para
descrever as ‘gentes’ que evocam o Grande Irmão, cultuando-o como o Salvador) à aceitação dos desmandos do poder.
Essa ‘gente’ medíocre pertence às mais diversas classes. Não é tão somente a ‘gentalha’ do bolsa (qualquer coisa...pro inferno com
essa gente!!), a decrepitude aristocrática também encabeça essa lista, os ‘burgueses
de fachada (ratos rasteiros), que circulam como ‘(vencedores) nas colunas
sociais e nos grandes palácios. Elas com seus vestidos ‘fashioned’ (falsa e porcamente copiados das grandes griffes), ainda conseguem despertar
olhares invejosos das ‘marias-fundo-de quintal’ que nunca conheceram o bom corte.
Eles, (que usam Black tie), esnobam
orgulhosamente suas taças com romanée-conti,,
gentilmente ofertadas pelo anfitrião a quem devem tudo, principalmente falsas
honrarias e bajulações subservientes. Mas como odeio a ‘ralé’ por alimentar esse travecão
chamado Democracia (que no fundo não passa de um totalitarismo legitimado pelas
‘gentes’ e ocultado por belas siglas partidárias) não posso deixar de destilar
minhas palavras ácidas e hostis, para uma gente que não é gente, talvez
protótipo de coisa nenhuma . É uma meretriz nojenta, deita-se com qualquer ‘um’,
satisfaz o primeiro que a satisfaça. Faz demorados ‘boquetes’ nos ‘viris
detentores do poder. Seu interesse é manter no comando aqueles que deitam sobre
ela alguns respingos da mesa opulenta na qual se fartam. A ralé é uma puta
podre, não tem a dignidade de uma meretriz que preza por sua integridade moral.
Sim, as putas têm moral, possuem caráter, mas a ralé, a ralé nâo. Contenta-se
com qualquer coisa, por mais desprezível que seja, desde que venha do poder. Oras,
tudo pela valsa no salão! Os holofotes
is ‘on’, a mídia também! ‘Putona’ e vendável (pacotes incluindo a mãe e a
pussy) .Meu do asco pela ralé é incontrolável, repulsa total! A ralé ,
é responsável por governos ditos ‘democráticos, mas que no descortinar da
realidade, são verdadeiros tiranos sanguinários, que tudo fariam para se manter
no poder. Admiremos pois o ‘sorriso
maternal’ da presidenta. A mãezona abraça os pobres com sua ‘fraterna’ política
assitencialista, engoda-os (são
totalmente vulneráveis psicológica e socialmente) com ‘benefícios’ que os
mantêm cada dia mais longe da tão sonhada alteridade cidadã. Sempre mais
acorrentados nas estruturas superiores que os subordinam. As reuniões da tão ‘abençoada
Secretária de Assistência Social, mais parecem confraternizações de senhoras
inglesas ‘preocupadíssimas’ com a ‘in’
condição humana dos desvalidos. É extremamente comovente ver aquelas Distintas Senhoras ‘tão preocupadas’ com as causas do Outro.
Realmente algo enternecedor. Falam meia
dúzia de asneiras políticas (descarrego de consciência), torcem o nariz para a verdadeira
realidade social, falam dos péssimos costumes dos maridos, a
última novidade de sapatos no shopping, do capítulo anterior da novela ,discorrem das
suas viagens ao exterior, trocam receitas, falam mal da vizinha 20 anos mais
nova, retocam seus batons, tomam chá de damasco com cookies ingleses, retocam sua make-up,
e vão embora com o sentimento de dever cumprido. Enquanto isso nos bastidores do poder seus
maridos se deitam com as mais performáticas ‘damas do sexo’. Pago constantemente os valores destinados ao maldito Bolsa pqp, o tal PMTR, o auxílio natalidade (de uma prenhêz que não é minha) sustento diariamente uma prole impotente, atrelada ao vômito do assistencialismo, que abdica do seu potencial humano, do seu caráter empreendedor e criativo, cambiando com o poder diariamente, sua dignidade, seu destino e por fim, seu bem mais precioso, sua liberdade. É por esses anais que é escrito a história
desse país, o país do carnaval e do futebol (futebol, será?)