domingo, 2 de março de 2014

Ralé, a meretriz do poder


‘A ralé é fundamentalmente  um grupo no qual estão  representados resíduos de todas as classes. É isto que torna tão fácil confundir a ralé com o povo, o qual compreende todas as camadas sociais. Enquanto o povo (...) luta por um sistema realmente representativo, a ralé brada sempre pelo homem  forte, pelo grande chefe. Porque a ralé odeia a sociedade da qual é excluída e odeia o parlamento onde não está representada. (ARENDT, Hannah. O sistema totalitário, pg.55)



Lá vem ela, a bela meretriz! Seu olhar está voltado para o poder. Seus passos caminham para o ‘calabouço’ ‘a/in moral, ao qual está condenada pela determinação do seu caráter escravo. Seus amantes a refutam, mas mesmo assim lá está ela, a implorar algumas horas de prazer onde o cálice do gozo não é nada mais do que a satisfação de insignificantes caprichos (peculiares às putas). A tão proclamada Democracia tem sido alvo constante do crescimento dos filões da miséria.  O tão temido totalitarismo está  travestido de rótulos dos programas assistencialistas. Paira no ar um certo ar de benevolência, de um governo voltado para as causas dos desfavorecidos sociais. O atual 'despreendimento' governamental, é algo de fazer inveja à Madre Teresa de Calcutá  (se viva estivesse). É comovente a solidariedade 'humana' dos 'pátrios  hermanos' do andar de cima. Programas simpáticos, acolhedores benefícios os quais  submetem a ralé (termo utilizado por Hannah Arendt para descrever as ‘gentes’ que evocam o Grande Irmão, cultuando-o como o Salvador) à  aceitação dos desmandos do poder. Essa ‘gente’ medíocre pertence às mais diversas classes. Não é tão somente a ‘gentalha’  do bolsa (qualquer coisa...pro inferno com essa gente!!), a decrepitude aristocrática também encabeça essa lista, os ‘burgueses de fachada (ratos rasteiros), que circulam como ‘(vencedores) nas colunas sociais e nos grandes palácios. Elas com seus vestidos ‘fashioned’ (falsa e porcamente copiados das grandes griffes), ainda conseguem despertar olhares invejosos das ‘marias-fundo-de quintal’ que nunca conheceram  o bom corte. Eles,  (que usam Black tie), esnobam orgulhosamente suas taças com romanée-conti,, gentilmente ofertadas pelo anfitrião a quem devem tudo, principalmente falsas honrarias e bajulações subservientes. Mas como odeio a ‘ralé’  por alimentar esse travecão chamado Democracia (que no fundo não passa de um totalitarismo legitimado pelas ‘gentes’ e ocultado por belas siglas partidárias) não posso deixar de destilar minhas palavras ácidas e hostis, para uma gente que não é gente, talvez protótipo de coisa nenhuma . É uma meretriz nojenta, deita-se com qualquer ‘um’, satisfaz o primeiro que a satisfaça. Faz demorados ‘boquetes’ nos ‘viris detentores do poder. Seu interesse é manter no comando aqueles que deitam sobre ela alguns respingos da mesa opulenta na qual se fartam. A ralé é uma puta podre, não tem a dignidade de uma meretriz que preza por sua integridade moral. Sim, as putas têm moral, possuem caráter, mas a ralé, a ralé nâo. Contenta-se com qualquer coisa, por mais desprezível que seja, desde que venha do poder. Oras, tudo pela valsa no salão! Os holofotes  is ‘on’, a mídia também! ‘Putona’ e vendável (pacotes incluindo a mãe e a pussy) .Meu do asco pela ralé é incontrolável, repulsa total!  A ralé , é responsável por governos ditos ‘democráticos, mas que no descortinar da realidade, são verdadeiros tiranos sanguinários, que tudo fariam para se manter no poder.  Admiremos pois o ‘sorriso maternal’ da presidenta. A mãezona abraça os pobres com sua ‘fraterna’ política assitencialista,  engoda-os (são totalmente vulneráveis psicológica e socialmente) com ‘benefícios’ que os mantêm cada dia mais longe da tão sonhada alteridade cidadã.  Sempre mais acorrentados nas estruturas superiores que os subordinam. As reuniões da tão ‘abençoada Secretária de Assistência Social, mais parecem confraternizações de senhoras inglesas ‘preocupadíssimas’ com  a ‘in’ condição humana dos desvalidos. É extremamente comovente ver aquelas  Distintas Senhoras ‘tão  preocupadas’ com as causas do Outro. Realmente algo enternecedor.  Falam meia dúzia de asneiras políticas (descarrego de consciência), torcem o nariz para a verdadeira  realidade social,  falam dos péssimos costumes dos maridos, a última novidade de sapatos no shopping,  do capítulo anterior da novela ,discorrem das suas viagens ao exterior, trocam receitas, falam mal da vizinha 20 anos mais nova, retocam seus batons, tomam chá de damasco com cookies ingleses, retocam sua make-up, e vão embora com o sentimento de dever cumprido.  Enquanto isso nos bastidores do poder seus maridos se deitam com as mais performáticas ‘damas do sexo’.  Pago constantemente os valores destinados ao maldito Bolsa pqp, o tal PMTR, o auxílio natalidade (de uma prenhêz que não é minha) sustento diariamente uma prole impotente, atrelada ao vômito do assistencialismo, que abdica do seu potencial humano, do seu caráter empreendedor e criativo, cambiando com o poder diariamente,  sua dignidade, seu destino e por fim, seu bem mais precioso, sua liberdade.  É por esses anais que é escrito a história desse país, o país do carnaval e do futebol (futebol, será?)

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...