domingo, 28 de outubro de 2012

Meu amor é um estrondo de primaveras contidas...de desertos desoladores..de rígidos invernos.Não, não, não há verão...
Minha  abnegação tornou meu prazer em pecado..O  ápice do sentimento é a dádiva da  Divindade  ...Esse amor e angústia são gotas do orgasmo de Deus...dói, fere...mas explode em volúpias...De novo tu, e sempre tu...Tu és minhas pequenas e múltiplas feridas...Tu és os licores que escorrem do meu deleite..És também o eterno gotejar da ferida que não sara...Em tudo, sempre há uma parte exilada,existe algo que se perde no momento que existimos uma ausência de palavra, de gestos...mas nunca a ausência de amor..nunca a ausência dos teus olhos...eternamente construo as mesmas grades...para que tu permaneças sempre dentro de mim..

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...