quinta-feira, 18 de julho de 2013

TOQUES DO MEU AMOR

Ao meu Amado...
 
 
 
Nas sombrias noites solitárias, eis que Tua presença surge como raios celestiais, me tocando em lugares deliciosos...esquiva-se de mim toda a nostalgia que me traz a vontade de vê-lo (sempre de longe, às vezes somente pelas costas, e assim mesmo são os mais doces momentos que meus olhos podem presenciar nessa angustiante existência...como gostaria de  vê-lo, mesmo de longe... sempre das escadarias altas que me separam de ti, dos desertos abissais que  te levam de mim, pouco me importaria de galgar infernos para ter-te, enfrentaria todos os demônios por ti, defender-te ia se preciso fosse diante da minha Divindade para salvar-te, arruinaria minha medíocre existência para vê-lo feliz..  oh doce Amor!!) sinto-te de perto, toco a tua boca com um dedo, toco o contorno da tua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a tua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para fazer tudo recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha  mão escolheu para desenhar,  uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, e que, por acaso, coincide com a sua boca, com seu sorriso. Sua insubstituível boca, seu insubstituível rosto, seu insubstituível ser...
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...