segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Devassa...deliciosamente Devassa...



Devassa...perdidamente Devassa...deliciosamente  Devassa... arrastada entre os desejos

das meretrizes e a santidade de Maria Madalena...Devassa...eternamente  Devassa...dona

de cada anseio do meu corpo...satisfatoriamente Devassa... perdida entre a sacralidade do

Paraíso e os desvarios dos desejos volupiosos do inferno ardente...Devassa...Devassa...retiro a

maquiagem, me exponho sem medo...SEMPRE SENDO EU MESMA... assim,  Devassa...meu lado

virginal desperta meu lado profano...Devassa...Devassa...a dor e o prazer jorram no altar dos meus
sentimentos... originados de um mesmo lugar Sem disfarçatez, desprovida de qualquer

HIPOCRISIA...entregue ao profundo gozo ofertado pela Divindade...sou uma mulher feliz...uma

mulher SANTA e profundamente DEVASSA..

(nunca me apropriei de um termo tão meu.Amplio meu olhar quando repenso as opiniões do Outro meu ‘igual’)

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...