quinta-feira, 27 de junho de 2013

                                               (Angústia - CANDIDO PORTINARI - 1950)

Ferimentos sangram, licores imaginários.... o amor é a causa.

"Não paramos de amar o que um dia amamos. Gostaria de acreditar que de peça em peça, um certo dia, construiria seu rosto como num jogo puzzle. E não precisaria mais procurar. ...No entanto, em termos de imagem total só tenho a última, e ela não apaga as precedentes. Como num filme, e em meios a devaneios, vislumbro todas as imagens que sempre construí para mim. Meu amor atado a ti. Mesmo os sonhos fazem parte de um mundo real. Possuimos um mundo de figuras reais. Nenhuma figura é esquecida, nenhuma nos retém. É o que faz nossa vida não ser uma sucessão de fracassos, mas uma construção incerta inteiramente destinada ao amor. Guerras são travadas, solidão contra solidão. Feridos enfrentam outros feridos, o amor é a causa. O que desejamos no outro não é o fato de compartilhar conosco o mesmo ferimento, é o de ele ter encontrado o mesmo remédio. O amor é quando cada um acredita que o outro encontrou um remédio diferente, que vai curá-lo. Amar-te traz a cura para chagas profundas..Amar-te faz com que esqueça as dores da indiferença...Amar-te me faz melhor..Mesmo que venerando apenas imagens..Minhas feridas contigo se vão...O fato de de ignorares para sempre, não muda a história do amor que sinto por ti...quisera eu que sua indiferença ou até mesmo o total desconhecimento que tens por mim, fosse capaz de extirpar esse sentimento que trago no peito...há tempos estaria eu livre dessa dor...
                                                (Angústia - CANDIDO PORTINARI - 1950)

Ferimentos sangram, licores imaginários.... o amor é a causa.

"Não paramos de amar o que um dia amamos. Gostaria de acreditar que de peça em peça, um certo dia, construiria seu rosto como num jogo puzzle. E não precisaria mais procurar. ...No entanto, em termos de imagem total só tenho a última, e ela não apaga as precedentes. Como num filme, e em meios a devaneios, vislumbro todas as imagens que sempre construí para mim. Meu amor atado a ti. Mesmo os sonhos fazem parte de um mundo real. Possuimos um mundo de figuras reais. Nenhuma figura é esquecida, nenhuma nos retém. É o que faz nossa vida não ser uma sucessão de fracassos, mas uma construção incerta inteiramente destinada ao amor. Guerras são travadas, solidão contra solidão. Feridos enfrentam outros feridos, o amor é a causa. O que desejamos no outro não é o fato de compartilhar conosco o mesmo ferimento, é o de ele ter encontrado o mesmo remédio. O amor é quando cada um acredita que o outro encontrou um remédio diferente, que vai curá-lo. Amar-te traz a cura para chagas profundas..Amar-te faz com que esqueça as dores da indiferença...Amar-te me faz melhor..Mesmo que venerando apenas imagens..Minhas feridas contigo se vão...See More

sexta-feira, 21 de junho de 2013



                                             Ao meu grande Amor no seu dia....


 
 
'Se me obrigassem a dizer porque o amava, sinto que a minha única resposta seria:"Porque era ele, porque era eu." - Montaigne
 
Eternamente
 
 
 
 




                                                         A ti meu Amor, no seu dia...

'Se me obrigassem a dizer porque o amava, sinto que a minha única resposta, seria: "Porque era ele, porque era eu." Montaigne

Eternamente feliz porque agraciada fui pela minha bondosa Divindade
Com este denso e eterno Amor, que mesmo sem nenhma reciprocidade,
faz de mim a mais viva das criaturas...como se nas minhas veias transcorresse
a seiva da existência..Tu tens o poder de morte e vida sobre mim...sua indiferença
leva-me ao Hades e lá convivo com espíritos sombrios...o teu solene existir, transformado
no Ser que tu és para mim...faz jorrar cá dentro uma fonte inesgotável de felicidade...
Sinto-me feliz pelo fato de coexistires comigo numa mesma dimensão da vida...mesmo sabendo
que desertos abissais nos separam...mas esse Amor...esse intenso e doce Amor...traz você até mim...
Tu me tornas imortal pelo poder que tens de despertar em mim esse eterno sentimento
que guardo por ti...Feliz pelo seu dia meu Grande amor...
(Muito me honrarias grande Amor ser digna da sua amizade, mas se isso nunca for possível,
contentar-me-ei em amar-Te sempre daqui, do fundo do meu coração!)

domingo, 16 de junho de 2013

 
A chuva trouxe você...
 
 
 




Porque do Amor também se vive..e, também se morre...
Gosto quando falas do amor, quando citas a amizade...oh! fala-me tu da distância entre o ardor das línguas e a asfixia dos corpos!
fala-me tu do Amor e desse desejo que arrasta a proximidade e que anula todos os intervalos em pequenas existências que de tão insignificantes desaparecem numa doçura e amargura. Sorvo pensamentos em ti tal como manjares...trago os goles do absinto da tua eterna indiferença...
conta-me do constante faz e refaz, de ressuscitar e morrer, de adormecer e sonhar, do conforto da luz dos dias na realidade que nos mata. Por que do Amor também se morre e também se vive?
encostarei a cabeça no seu (imaginário) peito para que te ouça..ouvir os sussuros da tua alma..as dores que te ferem..o amor que tu amas...sequeer importando que eu sofra com isso...queria te fazer bem...morreria muito, mas gostaria que um amor te fizesse bem...com a chuva você veio...me inspirou..e tudo o que posso fazer é pedir à minha Divindade por ti oh meu grande Amor..a chuva foi-se te deixou aqui...vou cuidar de ti..como gostaria de cuidar de ti...

segunda-feira, 10 de junho de 2013



Oh meu impossível Amor!!
(Jamais, nunca poderá ser substituído, és único, és eterno, és dádiva da minha Divindade)
 
 
 


Tudo o que tenho para te dizer jamais será dito, pois sentimentos não podem ser traduzidos em palavras. Talvez ecoem como gemidos da alma.As palavras não se separam dos corpos, porque apenas o tempo se move. Mas o Amor esse não!Meu Amor perpassa o Universo. Não se mantem no soma. Não há tempo capaz de exterminá-lo.Pertence à eternidade. Ah insólito Amor. Não há prazer ou volúpia, sequer os melhores espasmos orgásmicos, podem a ele se comparar. Você, sim você grande Amor. Tudo se resume em ti. Tens o poder de compactar em ti o mais nobre e o melhor que há em mim. Se de mim for retirado esse Amor, nada mais restará que valha viver. Pois tu grande Amor é a causa do desejo pela existência..
Tudo o que tenho para te dizer é o que ainda me faz ter-te. Não exijo a dança imóvel das coisas, adoraria o toque, e depois o arrepio, mas contento em contemplat-te. O idioma da carne é o poema.
Tudo o que tenho para te dizer não consigo dizer. Que me arranca aos órgãos, que me colhes de apogeu; que me dói, sou mero fragmento e sentido inteiro. Que nã...o há papel onde te caibas em letras. Meu Amor está para além de bondade, justiça ou prazer...superou a banalidade e a futilidade da linguagem...não pode mais ser expresso...apenas sentido...
Tudo o que tenho para te dizer não se diz".






sexta-feira, 7 de junho de 2013

 
No silêncio do meu Amor...Á tu e tão somente tu, grande Amor!
 
É no silêncio que te amo..é no silêncio que escuto a sua voz..
Não é o silêncio de quem não tem nada para dizer, ou de quem já disse tudo. Não é o silêncio do desprezo ou da indiferença.
Este é o silêncio que faz a diferença. É neste silêncio que mora meu sagrado afeto por ti..É neste silêncio que mais me atento para te ouvir ...
É neste silêncio que as nossas conversas são intermináveis.
Mesmo sabendo que nunca se dirige a mim...não são para mim suas palavras e sequer seu pensamento...Não conteria tamanha felicidade num tão limitado corpo e numa tão frágil alma...
Tu pescas e eu arranjo as redes, apanho sempre os seus peixes jogados no caminho...
Sabendo que sorvo todas as migalhas que caem do banquete do vosso conhecimento..
Isso me honra sempre grande Amor... 
 
 

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...