Quero apenas amar-te lentamente
Tal qual o vento que transforma as rochas
Sempre de forma constante
Como o ininterrupto pulsar da veia
Como se o tempo a mim pertencesse
Sem as aflições das barganhas de amor
Sem o equivocado desejo da reciprocidade
Longe, muito longe, das feiras dos sentimentos
Longe da fantástica racionalidade mas perto do real irracional...
Quero amar-te como se o tempo fosse meu
Como se meu tempo fosse eterno...
Manipulando eras, brincando com Cronos...
Mas todo o tempo, todo o tempo é pouco
Talvez sequer haja tempo
Iniciei o diálogo com o 'tempo'...
Não houve jeito, o tempo perdeu-se no devir das horas
Casou-se com a deusa Prado
Um milhão de vezes tentei falar-lhe
Mas o tempo....
Desde então tenho me fatigado todos os dias
Vestindo e despindo e arrastando amor, sombras e eternidades....
Tempo que escoa sempre longe de mim...
Karem Regina Costa - 05/12/2011
"Os grandes só podem ser julgados pelo que são. Só os vulgares consentirão em atribuir sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência, serão 'escravos e prisioneiros' de suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que sua vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem." Hannah Arendt
domingo, 20 de julho de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
Hasta la vista nacionalismo..
E agora José?! Retiraremos as bandeiras dos nossos carros? Esqueceremos a letra do hino? E o tal patriotismo das camisetas amarelas? Encerra-se aqui o espírito cidadão na nação brasilis. Eis que adentra a era da apatia política! Não há esperança para a desalienação dos alienados, que após alguns instantes de 'flashs nacionalistas', retornam agora ao 'berço esplêndido' do qual na realidade nunca sairam..
“As coisas mais importantes (...)
que podemos saber a respeito de um homem é o que ele admite como certo, e os fatos mais elementares e importantes de
uma sociedade são os que raramente encontram discussão e que em geral são
vistos como estabelecidos.”(WIRTH, Loius -
‘Preface’ a Karl Mannheim. Ideology e Utopy. New York, Brace & Tramp;
World, 1936)
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