"Os grandes só podem ser julgados pelo que são. Só os vulgares consentirão em atribuir sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência, serão 'escravos e prisioneiros' de suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que sua vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem." Hannah Arendt
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Alma de Perséfone
Persephone...surreal, meta metafísico, meta fenomênico, excitante, adorável, volupioso..para as almas perdidas como a minha...
It's because I love
(é porque amo)
It's because I love Iam
(Por que eu amo quem eu sou, e por isso sou)
It's because I love I labor, explosed between heaven and earth
(é porque amo que meu trabalho se dá entre a terra e o paraíso)
Hades transforms my pain into pleasure. finds salvation in my certain ruins
(Hades transforma minha dor em prazer e encontra salvação em minha ruína)
Consumed by Hades I have no time to consider my labor
(consumida pelo Hades eu não tenho tenho para considerar minha luta)
Consumed by the time I have no means to remember how I was brought to this state
(consumida pelo tempo eu não tenho motivos para lembrar porque fui trazida para este estado de ser)
I have no means to remember myself
(não tenho motivos para lembrar de mim mesma)
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
A DÁDIVA DO ÓCIO
Não tenho
palavras. Não gosto de poupar palavras. Nunca gostei. Hoje estou tão cheia de
sensações. A sensação de sentir-te por
perto. Aquela tão vertiginosa, mas tão convidativa. Tu… nunca me observa. Eeu
te vejo.Vejo-te cá n’alma... horas, dias..meses…talvez séculos. Mas
fisicamente, hoje ainda não te vejo. O fenomênico funde-se ao abstrato. Tu.
Outra vez tu! Só podias ser tu. Também não queria que fosse mais ninguém.
Estivesses como estivesses. Desejaria que ali estivesses. E eu fui a menina feliz, aquela a quem lhe foi dado o balão maior. O amor maior. Aquele com mais cor. Com a cor-de-rosa e tudo. A minha cor preferida.
As minhas entranhas, os meus lábios, tudo o que me rodeava resumiu-se ao sabor da tua essência. A tua. Aquela que só eu vejo.
Amar-te não é segredo...
Tu és…És tanto….és a minha paixão tão assolapada quanto impossível!
És diferente. És o imprevisto mais meigo que conheci. És…. O tal que me desnudaria, o tal que me arrebataria o coração e me levaria para longe!
Onde fica esse longínquo amor? Está aonde nunca fui e tenho vontade de voltar? Porque volto sempre aos lugares que nunca fui..
Um efêmero eterno...Uma eterno efêmero... E nós já fomos tão longe! Longe? Um desconhecido sítio favorito.. E o nosso longe é tão perto. E o nosso perto abismal! É tão intrigante. Tão meu e tão desconhecido. Há sempre um odor que salta das tuas veias humanas...Aquele que me persegue.
Ainda ontem eu dizia:” Um dia tu vens e ficas…” !Mas será que alguma vez foste real? Para mim? Nunca.. Tão nunca que te sinto em mim. Agora. Permanentemente. O cheiro, o toque, o teu olhar, a tua indiferença.
Saberás lá tu o que é marcar a indiferença. Sim tu o sabes. Saberás lá tu que a tua indiferença vive em mim. Saberás lá tu que tenho sonhos diabólicos contigo. Sonhos a dormir! Daqueles em que acordo úmida, molhada, a suar, assustada, extasiada. Por vezes confusão. s meus sonhos. Saberás lá tu dos sonhos acordada, dos sonhos que me “assombram”? Dos tormentos existenciais que me cercam? Aprendi agora que a sapiência não supera certos órgãos. Muito menos o vital.
Saberás tu dos sonhos. Das utopias? Saberá alguém a cor das minhas doloridas sagas?
Saberás tu o quanto vale para mim? Saberás?
Não queres ouvir falar de amor, e eu muito menos quero falar-te dele. Porque o amor às vezes tem umas armadilhas estranhas. Entranhas do Seol. Entranhas espirais. Direcionadas ao abismo. A minha queda é direcionada ao sepulcro... estranha entranha embebida com um absinto estonteante. Chega a ser perturbante, mas isso pouco importa. É a ti que dedico esse Amor. Às vezes dói. Mas... É um facto. Também sei que isso pouco ou nada me valerá. Não me preocupa resultados... fujo de todos...fujo da intencionalidade..
E se reparar que o êxtase que sinto supera todo o meu turbilhão de emoções? Valerá de muito? Ou não me valerá de nada?
Tu sabes que sou uma “menina” de emoções. E também sabes que o teu nome há muito que passou a fazer parte da lista delas. Da lista mais gritante… aliás. Como se fosse preciso dizer.
Gosto de ti. Gosto mesmo de ti. Gosto de ti enquanto escrevo. Gosto de ti deitada na cama onde nunca me possuíste!
Karem Regina Costa
Estivesses como estivesses. Desejaria que ali estivesses. E eu fui a menina feliz, aquela a quem lhe foi dado o balão maior. O amor maior. Aquele com mais cor. Com a cor-de-rosa e tudo. A minha cor preferida.
As minhas entranhas, os meus lábios, tudo o que me rodeava resumiu-se ao sabor da tua essência. A tua. Aquela que só eu vejo.
Amar-te não é segredo...
Tu és…És tanto….és a minha paixão tão assolapada quanto impossível!
És diferente. És o imprevisto mais meigo que conheci. És…. O tal que me desnudaria, o tal que me arrebataria o coração e me levaria para longe!
Onde fica esse longínquo amor? Está aonde nunca fui e tenho vontade de voltar? Porque volto sempre aos lugares que nunca fui..
Um efêmero eterno...Uma eterno efêmero... E nós já fomos tão longe! Longe? Um desconhecido sítio favorito.. E o nosso longe é tão perto. E o nosso perto abismal! É tão intrigante. Tão meu e tão desconhecido. Há sempre um odor que salta das tuas veias humanas...Aquele que me persegue.
Ainda ontem eu dizia:” Um dia tu vens e ficas…” !Mas será que alguma vez foste real? Para mim? Nunca.. Tão nunca que te sinto em mim. Agora. Permanentemente. O cheiro, o toque, o teu olhar, a tua indiferença.
Saberás lá tu o que é marcar a indiferença. Sim tu o sabes. Saberás lá tu que a tua indiferença vive em mim. Saberás lá tu que tenho sonhos diabólicos contigo. Sonhos a dormir! Daqueles em que acordo úmida, molhada, a suar, assustada, extasiada. Por vezes confusão. s meus sonhos. Saberás lá tu dos sonhos acordada, dos sonhos que me “assombram”? Dos tormentos existenciais que me cercam? Aprendi agora que a sapiência não supera certos órgãos. Muito menos o vital.
Saberás tu dos sonhos. Das utopias? Saberá alguém a cor das minhas doloridas sagas?
Saberás tu o quanto vale para mim? Saberás?
Não queres ouvir falar de amor, e eu muito menos quero falar-te dele. Porque o amor às vezes tem umas armadilhas estranhas. Entranhas do Seol. Entranhas espirais. Direcionadas ao abismo. A minha queda é direcionada ao sepulcro... estranha entranha embebida com um absinto estonteante. Chega a ser perturbante, mas isso pouco importa. É a ti que dedico esse Amor. Às vezes dói. Mas... É um facto. Também sei que isso pouco ou nada me valerá. Não me preocupa resultados... fujo de todos...fujo da intencionalidade..
E se reparar que o êxtase que sinto supera todo o meu turbilhão de emoções? Valerá de muito? Ou não me valerá de nada?
Tu sabes que sou uma “menina” de emoções. E também sabes que o teu nome há muito que passou a fazer parte da lista delas. Da lista mais gritante… aliás. Como se fosse preciso dizer.
Gosto de ti. Gosto mesmo de ti. Gosto de ti enquanto escrevo. Gosto de ti deitada na cama onde nunca me possuíste!
Karem Regina Costa
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