domingo, 3 de dezembro de 2017

Socióloga? NÃO! Filósofa? JAMAIS!! Quem??: EUZINHA...o 'SER-NADA'

Em tempos de facebook e demais redes sociais, o velho ditado, "diga com quem tu andas que te direi quem és", permaneceria de pé? Não, diria um filósofo qualquer, na verdade, ele nunca esteve infalivelmente de pé, pois não se segue necessariamente (ainda que as pessoas com as quais nos relacionamos, possam, talvez, dizer algo do que somos). Mas vários fatores(leia-se causas ou motivos), podem concorrer para a determinação dos laçõs e associações que os seres humanos estabelecem. Em tempos de face book e demais redes sociais, essa variedade aumentou sobremaneira (a distanciua, a superficialidade e a obscuridade também).

domingo, 3 de setembro de 2017



"Uma vez com dinheiro serei um homem original no supremo grau da palavra. O dinheiro é mais abjeto e precioso porque ele dá até talento. E continuará dando até a consumação do mundo."- O Idiota, 
Dostoiévski
" Compra inclusive a concepção que tenho de mim mesma. Compra minha autenticidade, leva consigo minha identidade, me faz pensar nas pessoas como meros portadores de 'alguns títulos'. Passo a valorizar posições sociais efêmeras e atribuo a elas o valor real das pessoas. Me vendo por um ideal corruptível...me torno tão vã, que acabo me achando em meio aos níqueis...." Karem

domingo, 6 de agosto de 2017

Aguinaldo Pavão: Público e privado em Hannah Arendt

Aguinaldo Pavão: Público e privado em Hannah Arendt: De acordo com a senhora Hannah Arendt, o domínio público caracteriza-se por dois fenômenos fundamentais: (a) o da aparência, isto é, o ser...

segunda-feira, 3 de julho de 2017


Canto do Amor Impossível

Meu amor impossível...
Eu sou, na dor que me avassala
O transeunte solitário perdido
na tormenta...

O vento ulula, a chuva açoita,
o raio estala..
e não há uma porta amiga,
um cálido refúgio, que me acolha e me aqueça..
que me distraia e me console...

O único refúgio serias tu,
e tu estás para além da muralha do intransponível...
que marca os limites do possível...

HELENA KOLODY/Infinita Sinfonia/Iventa 2014/PG 126

domingo, 28 de maio de 2017

A um ausente amigo!
Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu,
enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
por que o fizeste, por que te foste.
Carlos Drummond de Andrade | 'A Um Ausente' | In: Farewell | Poesia Completa | Editora Nova Aguilar | Rio de Janeiro | 2007
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Qualquer ser humano que conhece o amor e a dor da perda de um amor, ou de um amigo, sentir-se-ia, creio eu, profundamente tocado por esse belíssimo e penetrante poema. Mas nem todos, talvez, procurassem saber a trágica história que ele conta.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Há pessoas que amam mil coisas...

Eu amo poucas coisas. Amo poucas pessoas.

Mas tudo e todos que amo, AMO profundamente.

Io che amo solo te...

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...