quinta-feira, 10 de outubro de 2019


                               DUALISMO BURKEANO

Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo do iluminismo.
Possuidor desses dois pensamentos que muitas vezes são  paradoxos para  alguns  pensadores.  O  seu
liberalismo defendia a pluralidade religiosa, o livre comércio, a propriedade privada e principalmente
o desenvolvimento humano que beneficia todas as sociedades. Para Burke o absolutismo, o  despotis-
mo são aberrações políticas que tornam os homens escravos do poder. Frase   do  seu   conservadoris-
mo:"O indivíduo é tolo, mas a espécie humana é sábia". Burke  alega nesse  pensamento conservador
que há uma impotância em não desprezar as gerações passadas, porque são elas que construiram e es-
truturam a atual situação social. Defende o processo de desenvolvimento baseado na  tradição  social
de cada sociedade, defendia a valorização dos costumes - uma vez que estes benefeciavam a vida so-
cial - as reformas baseadas nos bons costumes trazem desenvolvimento social. Sua crítica à   Revolu-
Francesa, pois acreditava que anulava as gerações, costumes e tradições passadas.A dualidade do seu
pensamento também critica a democracia absoluta - uma vez que a ideologia populacional pode alte-
rar as benéfices sociais e apenas auxiliar alguns grupos. O outro pólo do seu pensamento defende  de
uma forma racionalista a monarquia(não absolutista) como uma política social  correta..


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

VIRTUDE X EMOTIVISMO: Duas questões para serem analisadas pelos Educadores



      Nos dias atuais podemos detectar comportamentos de indivíduos que refletem o pensamento do filósofo ALASDAIR MACINTYRE. Sua obra analisa a Virtude como uma estrutura que define a Ética, algo que traz bem estar subjetivo para o indivíduo e que se amplia dentro do contexto da sociedade quando é exercida por valores que são ensinados. A baixa moralidade sempre esteve em  alta  na vida do 'homo ratio', trazendo conflitos de relacionamentos e até gerando guerras nas quais o desejo humano e/ou de uma determinada sociedade se sobressai afetando um indivíduo, uma comunidade e até uma nação.  O Emotivismo é um sentimento e práxis que deriva de instintos humanos, humor e impulsos que dominam a alma humana e impedem o homem de pensar de forma lógica e racional.  

Emotivismo é a doutrina para a qual todos os julgamentos avaliativos e mais especificamente todos os julgamentos morais  são somente expressões de preferência, expressões de atitude ou sentimento, na medida em que são morais ou avaliativos em caráter, Macintyre (1984, p. 12)

     O Emotivismo é como uma alienação mental que arrasta o indivíduo para atitudes originadas em desejos e interesses próprios que emanam da natureza humana e impede que haja um raciocínio, o que faz com que haja um processo individual que se amplia para atos da sociedade. Não há etica que as emoções se tornam eixos de práticas socias e morais que beneficiam a comunidade. A Educação moral calça o indivíduo na ética e na virtude libertando-o do emotivismo que o mantem aprisionado por próprios desejos levando-o sempre à alienação e bestialidade que trazem o mal para a existência humana. Para Macintyre a educação gera virtude e reduz o emotivismo, algo que deve ser pensado pelas instituições educacionais por não  só levar a sociedade ao conhecimento, mas principalmente a sabedoria que pode elevar o comportamento social para o bem estar público,


   

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...