quinta-feira, 7 de julho de 2016

O MEDO DE AMAR

                                                Eu sou os livros que leio, os lugares que conheço, as pessoas que amo.
Eu sou as orações que faço, as mensagens que recebo, os sonhos que tenho. As dores que provoco. Os amores que não posso amar.Eu sou os amores que amei. Eu sou os amores que não puderam me amar.
Eu sou as decepções por que passei, as pessoas que perdi, as dificuldades que superei.
Eu sou as coisas que descobri, as lições que aprendi, os amigos que encontrei.
Eu sou os pedaços de mim que levaram, os pedaços de alguns que ficaram, as memórias que trago.
Eu sou as cores que gosto, os perfumes que uso, as músicas que ouço.
Eu sou os beijos que dei, sou aquilo que deixei e aquilo que escolhi.
Eu sou cada sorriso que abri, cada lágrima que caiu, cada vez que menti.
Eu sou cada um dos meus erros, cada perdão que não soube dar, cada palavra que calei.
Eu sou cada conquista alcançada, cada emoção controlada, cada laço que criei.
Eu sou cada promessa cumprida, cada calúnia sofrida, a indiferença que se formou.
Eu sou o braço que poucas vezes torceu, a mão que muitas outras se estendeu.Sou parte de cada 'outsider' que cruzei, cada excluído que entrevistei, cada pedaço da pobreza que observei. Sou parte deles, eles são partes de mim.
Eu sou as lembranças que tenho, os objetivos que traço, as mudanças que sofrerei.
Eu sou a infância que tive, sou a fé que carrego e o destino que reinventei.

                               DUALISMO BURKEANO Edmund Burke. Dublin, Irlanda. (1729-1797). Filósofo conservador/liberal. Discípulo d...